terça-feira, 5 de junho de 2012

Educação domiciliar  MÉTODO SURGIU NOS EUA

É um modelo de educação em que os pais, e algumas vezes tutores, se responsabilizam por criar um ambiente de aprendizagem para os filhos em casa. O nome surgiu das provocações do professor norte-americano John Holt sobre a reforma do sistema escolar na década de 1960. Em seus livros, Holt afirma que a principal razão de as crianças não aprenderem na escola é o medo. Em casa, porém, observando filhos das irmãs, amigos e vizinhos, ele percebia que as crianças eram aventureiras e respondiam muito mais aos estímulos que conciliavam seus interesses. Defensor do homeschooling, Holt não pregava que a criança deixasse simplesmente de ir ao colégio, mas que tivesse em casa um ambiente rico e cheios de recursos para estimular a aprendizagem de forma natural. Este modelo é aceito legalmente nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia, e o Paraguai tem interesse em adotá-lo.
 
Projeto de lei e frente parlamentar fomentam debates no Congresso Nacional sobre a iniciativa de famílias que tiram os filhos da escola para educá-los na própria casa...

Educação domiciliar na mesa de deputados - Educação - Estado de Minas

terça-feira, 15 de maio de 2012

Você Conversa Sobre Educação?

Não estou dizendo o que achamos, estou buscando saber o que fazemos. De onde partimos e para que ponto esperamos conduzir a caminhada?
A nossa troca de informações, conhecimentos e experiências, como vai?
Estamos satisfeitos?  Apenas reclamamos nos sentindo injustiçados e por isso cometemos quantas injustiças?
Podemos falar sobre isso buscando a partir de nos mesmos, de nossas atuações, ou vamos correr para culpar alguém? Sabemos reivindicar realmente a favor de nossos alunos?  Como anda o nosso relacionamento entre colegas, o nosso trabalho no grupo e para este grupo? Valorizamos o nosso trabalho? O trabalho dos colegas?
Valorizamos os avanços dos nossos alunos? 
O que é a escola se não a síntese do coletivo deste entorno. Qual é o nosso verdadeiro papel diante desse reflexo social?  Me respondam por favor, preciso muito entender.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Plano Nacional de Educação


PROJETO DE LEI N°
Aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020, e dá outras providências.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:

ANEXO
METAS E ESTRATÉGIAS
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16478&Itemid=1107


terça-feira, 17 de abril de 2012


"O saber a gente aprende com os mestres e os livros. 
A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes.
Me esforço para ser melhor a cada dia.
Pois bondade também se aprende.
Da mesma forma aquela sentença:
A quem te pedir um peixe, dá uma vara de pescar.
Pensando bem, não só a vara de pescar, também a linhada,
o anzol, a chumbada, a isca… "      (Cora Coralina)

segunda-feira, 16 de abril de 2012


Fritjof Capra
Ciência para uma vida sustentável
EDITORA CULTRIX São Paulo Tradução Marcelo Brandão Cipolla Título do original: The Hidden Connections. Copyright © 2002 Fritjof Capra. ISBN 8531607485
As últimas descobertas científicas mostram que todas as formas de vida - desde as células mais primitivas até as sociedades humanas, suas empresas e Estados nacionais, até mesmo sua economia global - organizam-se segundo o mesmo padrão e os mesmos princípios básicos - o padrão em rede. Neste livro, Fritjof Capra desenvolveu uma compreensão sistêmica e unificada que integra as dimensões biológica, cognitiva e social da vida e demonstra que a vida, em todos os seus níveis, é interligada por redes complexas.

Um dia isto vai mudar...eu creio...


Um dia isto vai mudar...eu creio...

Como (e se) trabalha a educação inclusiva?



As teorias estão ai e não são elas que fazem, praticam, no dia a dia, a  verdadeira  educação. Conhecer é fundamental, mas sua atenção, seu olhar e sua prática é que produzem a aprendizagem para todos. É sua atitude que faz a diferença. Encontramos desculpas infinitas para não fazer, mas para fazer, existe algo que nos impeça?...




Veja o que ele diz e pense e diga você.



Recebi da amiga Inês Inxs uma pergunta: 
- como (e se) trabalha a educação inclusiva?
Esta não é uma pergunta, é uma provocação e das boas, Inês?...rsrsrsrsr


O que penso e acredito: 


- Educação é um fim ( e não um meio), portanto, é um substantivo que não precisa de adjetivação de qualquer natureza para existir, exemplo, educação inclusiva, de qualidade, etc.


- Educação só existe (e teima existir) no plural e tem que gerar aprendizagem. Não existe educação no singular, portanto, ser inclusiva faz parte integrante de todo e qualquer processo de aprendizagem que denominamos "educação".

- Uma escola que educa, não exclui nem inclui, pois não perde ninguém e produz aprendizagem para todos, sem exceção.

- Mas uma escola que exclui, não educa, seleciona; e uma escola que seleciona, também não educa, classifica. E nós não viemos a este mundo para ser "classificados", nem a vida pode ser reduzida a um catálogo de "páginas amarelas".

- E quando uma escola se diz inclusiva porque aceita pessoas portadoras de alguma deficiência, também não educa, mas discrimina porque faz do "outro" um desigual e não o que somos e nos determina, somos todos diferentes. E diferença é riqueza, pois produz diversidade, e não defeito ou anomalia.

- Limitados somos todos nós, os humanos, seja física e/ou mentalmente, pelo simples fato de sermos humanos e não deuses. E isto não é defeito, mas razão para aprender mais e se tornar completo, e nunca perfeito.
Perfeição é coisa do andar superior, tá no âmbito do divino. No térreo, onde nascemos, vivemos para nos completar e, para isso, temos o tempo de nossa estadia no térreo para aprender. E se aprende é com o outro, na troca, na complementaridade, no plural.

- A escola é que é um dos meios, nem o único e nem, obrigatoriamente, o melhor, mas tão importante e relativo como todos os outros meios.

Educação é um fim que se realiza na pluralidade e na aprendizagem, permanentes.

Não sei se respondi a sua provocação, prezada Inês Inxs, mas me permitiu pensar alto e grande. Tomara que utilmente também. Obrigado e forte abraço.

Tião Rocha

www.facebook.com/people/Tião-Rocha

terça-feira, 10 de abril de 2012

ALFABETIZAÇÃO ECOLOGICA



ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA - A EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS PARA UM MUNDO SUSTENTÁVEL

STONE, MICHAEL K / BARLOW, ZENOBIA
CULTRIX
ISBN: 9788531609602
Ano Edição : 2006
Número Edição : 1
Qtde. Páginas : 312
Resenha:
Segundo os pensadores e educadores que escreveram este livro revolucionário, reorientar o modo como os seres humanos vivem e educar as crianças para que atinjam seus potenciais mais elevados são tarefas com aspectos bem semelhantes. Ambas têm de ser vistas e abordadas no contexto dos sistemas: familiar, geográfico ecológico e político. Nosso empenho para criar comunidades sustentáveis será em vão caso as futuras gerações não aprendam a estabelecer uma parceria com os sistemas naturais, em benefício de ambas as partes. Em outras palavras, elas terão que ser "ecologicamente alfabetizadas".O conceito de "alfabetização ecológica", inspirado nas teorias de Fritjof Capra e de outros líderes do Centro de Eco-Alfabetização, localizado em Berkeley, na Califórnia, vai além de educação ambiental como disciplina escolar. Ele visa, como escreveu David W. Orr em seu Prólogo, "uma transformação mais profunda no conteúdo, no processo e no alcance da educação em todos os níveis".Os artigos e ensaios reunidos neste livro - primeira publicação oficial em língua portuguesa do Centro de Eco-Alfabetização - revelam o trabalho notável que está sendo realizado pela vasta rede de parcerias desse Centro. Numa escola de nível médio, por exemplo, Alice Waters, um ícone no mundo da culinária, criou um programa que não apenas oferece aos estudantes saudáveis, mas também os ensina a cultivar uma horta - e nela estudar os ciclos da vida e os fluxos de energia - como parte do currículo. Entre os projetos estudantis apoiados pelo Centro de Eco-Alfabetização e descritos neste livro estão a recuperação e exploração de baias hidrográficas, parcerias entre fazendas e escolas, e programas de educação ecológica voltados para a justiça ambiental.Com contribuições de renomados escritores e educadores, como Fritjof Capra, Wendell Berry e Michael Ableman, Alfabetização Ecológica reúne teoria e prática com base no que existe de mais avançado em termos de pensamento sistêmico, ecologia e educação. Pais e educadores de todas as partes do mundo interessados no desenvolvimento de novas formas de ensino e na ampliação dos conhecimentos ecológicos das crianças vão encontrar neste livro uma fonte inestimável de idéias.

segunda-feira, 26 de março de 2012

“LUGAR DE DEFICIENTE É EM CASA”

Lugar de deficiente é em casa : lagartavirapupa.com.br 


“LUGAR DE DEFICIENTE É EM CASA”, foi o que acabei de escutar no supermercado ao solicitar a vez no caixa prioritário, considerando que já se aproximava da hora do almoço e meu filho já dava sinais de irritação, sintoma comum a Autistas. A caixa e o ajudante de caixa prontamente solicitaram ao cliente, que não era prioritário, que me desse a vez, eles se recusaram, tive que dar leite e salgadinho …para acalmar meu filho que a essa altura já estava “em crise”… Meus amigos, até quando teremos que suportar tanta INTOLERÂNCIA?????????????”

Subsídios ao atual debate sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011 – 2020.


23/03/2012 - 17h13 Comissões - Educação - Atualizado em 23/03/2012 - 17h14

Sistema educacional da Finlândia é tema de audiência na CE

 
Milena Galdino
Na próxima quarta-feira (28), a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) deverá analisar o sistema educacional da Finlândia, país com um das melhores pontuações do mundo no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês).
A conselheira em educação do Ministério das Relações Exteriores finlandês, Titta Maja, foi convidada a explicar as profundas reformas promovidas pelo país nas últimas décadas para aprimorar o sistema escolar.
A ideia do encontro, marcado para as 10 horas, foi do presidente da CE, o senador Roberto Requião (PMDB-PR). Ele pretende dar subsídios ao atual debate sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011 – 2020.
“Trata-se de tema da maior relevância para o desenvolvimento do país e o futuro das novas gerações. Neste contexto é inevitável cotejar o Brasil às nações que se destacam no mundo como grandes potências educacionais, como é o caso da Finlândia”, afirmou no requerimento para a realização da audiência.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Diário do Nordeste


METAS NA EDUCAÇÃO

Sem consenso, permanece o atraso para 

votação do PNE

19.03.2012
O Plano Nacional deve beneficiar o Ceará principalmente com a ampliação do ensino 
profissional e superior

O início de 2011 era para ter sido marcado pela aplicação das estratégias do Plano 
Nacional de Educação (PNE), mas o projeto não saiu do papel e nem a base aliada 
do Governo chegou a um acordo para votar a proposta, herdada da gestão Lula. 
Por conta disso, a matéria continua aguardando votação na Câmara Federal. 
Agora, o anúncio do Ministério da Educação sobre o aumento do piso dos 
professores reforça essa falta de consenso.

O dia 20 de março está sendo trabalhado como o novo prazo para a apresentação 
do relatório atrasado do PNE. No entanto, depois de passar pela Câmara, o projeto
 seguirá para o plenário e, somente depois disso, caso não haja alteração, 
será enviado para sanção presidencial. Ou seja, ainda é longo o caminho 
que o projeto de lei número 8035/10, do PNE, irá percorrer para conseguir
 ter as estratégias colocadas em prática no País.

A matéria em debate, que recebeu mais de 3.000 emendas, estabelece 
20 metas, além de dezenas de diretrizes destinadas a melhorar os diversos
 índices do Brasil na área da Educação. Além disso, a proposta trata 
da erradicação do analfabetismo; da superação das desigualdades 
educacionais; da formação para o trabalho; da promoção humanística, 
científica e tecnológica do País; valorização dos profissionais da educação; 
dentre outros.

No entanto, o que ganha destaque entre os debates do Congresso é o 
percentual de investimentos para dar conta de tudo isso. No relatório da 
comissão especial, o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) alterou um pouco 
a sugestão do Governo e, ao invés de usar 7% dos recursos do Produto 
Interno Bruno (PIB) para financiar a Educação no Brasil, - índice proposto 
na mensagem original - ele sugere um intervalo entre 7,5% e 8%, o que 
ainda desagrada a muitos, que defendem 10%.

Avanços

"Nas metas pré-estabelecidas houve avanços, mas não adianta nós termos 
os avanços em termos de metas e objetivos se não dermos as condições 
orçamentárias para a execução nas três instâncias: municípios, estados 
e União", reclamou o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PMDB), 
lembrando a mais recente preocupação dos prefeitos cearenses em relação 
à Educação, que é a de pagar o novo piso nacional instituído pelo MEC, 
reajustado em quase 22% do atual.O tucano explica que muitos gestores 
não têm condições de arcar com as despesas do pagamento do piso nacional. 
"O prefeito vai ter que deixar de fazer alguma coisa importante para poder 
pagar o salário, que é justificável, dos professores do ensino público. 
Então há uma dissonância, e isso vai gerar piora nos indicadores", disse 
Gomes de Matos durante entrevista ao Diário do Nordeste.

Solução

A solução diante dessa questão, segundo o deputado federal Danilo Forte 
(PMDB) pode estar na distribuição dos royalties do petróleo, que também 
ainda aguada votação no Congresso Nacional. O parlamentar diz que os 
prefeitos estão "sacrificados" por não darem conseguirem pagar as contas 
de todas as demandas e cobra maior agilidade para redistribuir os royalties,
 o que pode poderá ajudar os gestores.

Para ele, o anúncio do novo piso dos professores "inevitavelmente terá 
repercussão na votação do PNE". Por isso, Danilo lembra a mobilização 
do PMDB em relação ao tema. "O piso é mais uma demanda a ser 
gerada e o que pode acontecer é se estipular um prazo para a 
execução física do que o PNE determinar para se chegar a alguma 
solução econômica", ressaltou.

Financiar

O deputado federal Artur Bruno (PT) avisa, porém, que o Governo 
conseguirá financiar as estratégias propostas no Plano, embora
 reconheça como legítima as aspirações dos movimentos que 
reivindicam maior percentual. "Todas as metas são quantificáveis,
 inclusive a previsão de investimento para cada meta. Claro que 
mesmo que o Governo prove que 7% ou 8% é o suficiente, 
nós vamos querer mais por que dinheiro para a Educação 
nunca é demais", diz.

Questionado sobre as iniciativas do PNE sobre as quais o Ceará 
ganhará grandes benefícios, Bruno citou as meta para educação 
profissional, que é de triplicar o número de vagas até dez anos 
após aprovação e a meta de duplicar as vagas de ensino superior. 
"Isso repercutirá muito na educação pública do Ceará", explicou 
Bruno, lembrando que o Estado serviu de modelo ao mostrar q
ue está alfabetizando crianças com 7 anos, enquanto o PNE tinha 
como meta para isso os 8 anos de idade.

Otimista

Enquanto isso, o deputado Eudes Xavier se mostra otimista em relação 
à votação do PNE e acredita que a discussão em torno do novo piso 
dos professores não deverá atrapalhar a aprovação do Plano. 
O petista defende um investimento de 10% do PIB na Educação, 
mas afirma que, caso isso não seja possível, é importante que o 
Congresso trabalhe em torno de um consenso que possa "ampliar 
investimentos e vá melhorando os índices da Educação no Brasil".

Eudes Xavier ainda lembrou o ´Movimento Todos pela Educação´ 
afirmando que os integrantes do grupo têm feito uma "pressão positiva" 
sobre as bancadas da Câmara Federal em relação ao Plano Nacional 
de Educação. "Eu aposto na possibilidade do PNE ser votado neste semestre, 
até mesmo porque há uma necessidade real do plano ser aprovado 
para se dar mais suporte e valorização aos professores, por exemplo", 
ressaltou.

FIQUE POR DENTRO

Proposta tramita no Congresso há quase dois anos

O Plano Nacional de Educação (PNE) foi enviado à Câmara dos Deputados 
em 2010 com as metas relacionadas ao intervalo de anos 2011-2020, 
mas nunca houve consenso entre os parlamentares para a aprovação 
da matéria. Agora, com quase dois anos de tramitação no Congresso Nacional, 
a pressa de alguns partidos para aprovarem o PNE até o fim de junho 
ocorre porque, com o início da campanha eleitoral deste ano, no próximo 
mês de julho, grande parte dos parlamentares deverá se dedicar 
a campanhas próprias ou de seus aliados nas bases eleitorais, 
e alguns trabalhos do Legislativo Federal serão deixados de lado.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Rio+20: sociedade civil realiza a Cúpula dos Povos


14 de março de 2012   EventosNotícias Por ADMIN

Entre 15 e 23 de junho deste ano, ocorrerá no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, a Cúpula dos Povos. A sociedade civil global, organizações, coletivos e movimentos sociais ocuparão o aterro para propor uma nova forma de se viver no planeta, em solidariedade, contra a mercantilização da natureza e em defesa dos bens comuns.
A Cúpula dos Povos ocorrerá de forma paralela à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A reunião oficial marca os 20 anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92 ou Eco 92).
A pauta prevista para a Rio+20 oficial, a chamada “economia verde” e a institucionalidade global, é considerada pelos organizadores da Cúpula como insatisfatória para lidar com a crise do planeta, causada pelos modelos de produção e consumo capitalistas.
Para enfrentar os desafios dessa crise sistêmica, a Cúpula dos Povos não será apenas um grande evento. Trata-se de um processo de acúmulos históricos e convergências das lutas locais, regionais e globais, que têm como marco político a luta anticapitalista, classista, antirracista, antipatriarcal e anti-homofóbica.
A Cúpula dos Povos quer, assim, transformar o momento da Rio+20 em uma oportunidade para tratar dos graves problemas enfrentados pela humanidade e demonstrar a força política dos povos organizados. “Venha reinventar o mundo” é o convite à participação para as organizações e movimentos sociais do Brasil e do mundo. A convocatória global para a Cúpula foi realizada durante o Fórum Social Temático, realizado em janeiro, em Porto Alegre (RS).
A ideia é que a Assembleia Permanente dos Povos, o principal fórum político da Cúpula, se organize em torno de três eixos e debata as causas estruturais da atual crise civilizatória, sem fragmentá-la em crises específicas – energética, financeira, ambiental, alimentar. Com isso, espera-se afirmar paradigmas novos e alternativos construídos pelos povos e apontar a agenda política para o próximo período. O grupo de trabalho sobre metodologia vai propor a melhor forma de organizar esse debate e de afirmar novos paradigmas.
Programação
15 e 16 de junho: Atividades organizadas pelos movimentos sociais locais, que estão em luta permanente de resistência aos impactos das grandes obras.
17 de junho: Marcha de abertura da Cúpula dos Povos.
18 e 19 de junho: Atividades autogestionadas e Assembleia Permanente dos Povos.
20 de junho: Dia de Mobilização Internacional. Uma grande manifestação no Rio de Janeiro e em várias cidades do Brasil e do mundo para expressar a luta dos povos contra a mercantilização da natureza e em defesa dos bens comuns
21 e 22 de junho: Atividades autogestionadas e Assembleia Permanente dos Povos.
23 de junho: Mensagem final da Cúpula dos Povos, que expresse os acúmulos e acordos construídos pelos povos em luta por justiça social e ambiental.
Fonte: Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)