Lugar de deficiente é em casa : lagartavirapupa.com.br
“LUGAR DE DEFICIENTE É EM CASA”, foi o que acabei de escutar no supermercado ao solicitar a vez no caixa prioritário, considerando que já se aproximava da hora do almoço e meu filho já dava sinais de irritação, sintoma comum a Autistas. A caixa e o ajudante de caixa prontamente solicitaram ao cliente, que não era prioritário, que me desse a vez, eles se recusaram, tive que dar leite e salgadinho …para acalmar meu filho que a essa altura já estava “em crise”… Meus amigos, até quando teremos que suportar tanta INTOLERÂNCIA?????????????”
segunda-feira, 26 de março de 2012
Subsídios ao atual debate sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011 – 2020.
23/03/2012 - 17h13 Comissões - Educação - Atualizado em 23/03/2012 - 17h14
Sistema educacional da Finlândia é tema de audiência na CE
Milena Galdino
Na próxima quarta-feira (28), a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) deverá analisar o sistema educacional da Finlândia, país com um das melhores pontuações do mundo no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês).
A conselheira em educação do Ministério das Relações Exteriores finlandês, Titta Maja, foi convidada a explicar as profundas reformas promovidas pelo país nas últimas décadas para aprimorar o sistema escolar.
A ideia do encontro, marcado para as 10 horas, foi do presidente da CE, o senador Roberto Requião (PMDB-PR). Ele pretende dar subsídios ao atual debate sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011 – 2020.
“Trata-se de tema da maior relevância para o desenvolvimento do país e o futuro das novas gerações. Neste contexto é inevitável cotejar o Brasil às nações que se destacam no mundo como grandes potências educacionais, como é o caso da Finlândia”, afirmou no requerimento para a realização da audiência.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
quarta-feira, 21 de março de 2012
Diário do Nordeste
METAS NA EDUCAÇÃO
Sem consenso, permanece o atraso para
votação do PNE
19.03.2012
O Plano Nacional deve beneficiar o Ceará principalmente com a ampliação do ensino
profissional e superior
O início de 2011 era para ter sido marcado pela aplicação das estratégias do Plano
Nacional de Educação (PNE), mas o projeto não saiu do papel e nem a base aliada
do Governo chegou a um acordo para votar a proposta, herdada da gestão Lula.
Por conta disso, a matéria continua aguardando votação na Câmara Federal.
Agora, o anúncio do Ministério da Educação sobre o aumento do piso dos
professores reforça essa falta de consenso.
O dia 20 de março está sendo trabalhado como o novo prazo para a apresentação
do relatório atrasado do PNE. No entanto, depois de passar pela Câmara, o projeto
seguirá para o plenário e, somente depois disso, caso não haja alteração,
será enviado para sanção presidencial. Ou seja, ainda é longo o caminho
que o projeto de lei número 8035/10, do PNE, irá percorrer para conseguir
ter as estratégias colocadas em prática no País.
A matéria em debate, que recebeu mais de 3.000 emendas, estabelece
20 metas, além de dezenas de diretrizes destinadas a melhorar os diversos
índices do Brasil na área da Educação. Além disso, a proposta trata
da erradicação do analfabetismo; da superação das desigualdades
educacionais; da formação para o trabalho; da promoção humanística,
científica e tecnológica do País; valorização dos profissionais da educação;
dentre outros.
No entanto, o que ganha destaque entre os debates do Congresso é o
percentual de investimentos para dar conta de tudo isso. No relatório da
comissão especial, o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) alterou um pouco
a sugestão do Governo e, ao invés de usar 7% dos recursos do Produto
Interno Bruno (PIB) para financiar a Educação no Brasil, - índice proposto
na mensagem original - ele sugere um intervalo entre 7,5% e 8%, o que
ainda desagrada a muitos, que defendem 10%.
Avanços
"Nas metas pré-estabelecidas houve avanços, mas não adianta nós termos
os avanços em termos de metas e objetivos se não dermos as condições
orçamentárias para a execução nas três instâncias: municípios, estados
e União", reclamou o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PMDB),
lembrando a mais recente preocupação dos prefeitos cearenses em relação
à Educação, que é a de pagar o novo piso nacional instituído pelo MEC,
reajustado em quase 22% do atual.O tucano explica que muitos gestores
não têm condições de arcar com as despesas do pagamento do piso nacional.
"O prefeito vai ter que deixar de fazer alguma coisa importante para poder
pagar o salário, que é justificável, dos professores do ensino público.
Então há uma dissonância, e isso vai gerar piora nos indicadores", disse
Gomes de Matos durante entrevista ao Diário do Nordeste.
Solução
A solução diante dessa questão, segundo o deputado federal Danilo Forte
(PMDB) pode estar na distribuição dos royalties do petróleo, que também
ainda aguada votação no Congresso Nacional. O parlamentar diz que os
prefeitos estão "sacrificados" por não darem conseguirem pagar as contas
de todas as demandas e cobra maior agilidade para redistribuir os royalties,
o que pode poderá ajudar os gestores.
Para ele, o anúncio do novo piso dos professores "inevitavelmente terá
repercussão na votação do PNE". Por isso, Danilo lembra a mobilização
do PMDB em relação ao tema. "O piso é mais uma demanda a ser
gerada e o que pode acontecer é se estipular um prazo para a
execução física do que o PNE determinar para se chegar a alguma
solução econômica", ressaltou.
Financiar
O deputado federal Artur Bruno (PT) avisa, porém, que o Governo
conseguirá financiar as estratégias propostas no Plano, embora
reconheça como legítima as aspirações dos movimentos que
reivindicam maior percentual. "Todas as metas são quantificáveis,
inclusive a previsão de investimento para cada meta. Claro que
mesmo que o Governo prove que 7% ou 8% é o suficiente,
nós vamos querer mais por que dinheiro para a Educação
nunca é demais", diz.
Questionado sobre as iniciativas do PNE sobre as quais o Ceará
ganhará grandes benefícios, Bruno citou as meta para educação
profissional, que é de triplicar o número de vagas até dez anos
após aprovação e a meta de duplicar as vagas de ensino superior.
"Isso repercutirá muito na educação pública do Ceará", explicou
Bruno, lembrando que o Estado serviu de modelo ao mostrar q
ue está alfabetizando crianças com 7 anos, enquanto o PNE tinha
como meta para isso os 8 anos de idade.
Otimista
Enquanto isso, o deputado Eudes Xavier se mostra otimista em relação
à votação do PNE e acredita que a discussão em torno do novo piso
dos professores não deverá atrapalhar a aprovação do Plano.
O petista defende um investimento de 10% do PIB na Educação,
mas afirma que, caso isso não seja possível, é importante que o
Congresso trabalhe em torno de um consenso que possa "ampliar
investimentos e vá melhorando os índices da Educação no Brasil".
Eudes Xavier ainda lembrou o ´Movimento Todos pela Educação´
afirmando que os integrantes do grupo têm feito uma "pressão positiva"
sobre as bancadas da Câmara Federal em relação ao Plano Nacional
de Educação. "Eu aposto na possibilidade do PNE ser votado neste semestre,
até mesmo porque há uma necessidade real do plano ser aprovado
para se dar mais suporte e valorização aos professores, por exemplo",
ressaltou.
FIQUE POR DENTRO
Proposta tramita no Congresso há quase dois anos
O Plano Nacional de Educação (PNE) foi enviado à Câmara dos Deputados
em 2010 com as metas relacionadas ao intervalo de anos 2011-2020,
mas nunca houve consenso entre os parlamentares para a aprovação
da matéria. Agora, com quase dois anos de tramitação no Congresso Nacional,
a pressa de alguns partidos para aprovarem o PNE até o fim de junho
ocorre porque, com o início da campanha eleitoral deste ano, no próximo
mês de julho, grande parte dos parlamentares deverá se dedicar
a campanhas próprias ou de seus aliados nas bases eleitorais,
e alguns trabalhos do Legislativo Federal serão deixados de lado.
METAS NA EDUCAÇÃO
Sem consenso, permanece o atraso para
votação do PNE
19.03.2012
O Plano Nacional deve beneficiar o Ceará principalmente com a ampliação do ensino
profissional e superior
O início de 2011 era para ter sido marcado pela aplicação das estratégias do Plano
Nacional de Educação (PNE), mas o projeto não saiu do papel e nem a base aliada
do Governo chegou a um acordo para votar a proposta, herdada da gestão Lula.
Por conta disso, a matéria continua aguardando votação na Câmara Federal.
Agora, o anúncio do Ministério da Educação sobre o aumento do piso dos
professores reforça essa falta de consenso.
O dia 20 de março está sendo trabalhado como o novo prazo para a apresentação
do relatório atrasado do PNE. No entanto, depois de passar pela Câmara, o projeto
seguirá para o plenário e, somente depois disso, caso não haja alteração,
será enviado para sanção presidencial. Ou seja, ainda é longo o caminho
que o projeto de lei número 8035/10, do PNE, irá percorrer para conseguir
ter as estratégias colocadas em prática no País.
A matéria em debate, que recebeu mais de 3.000 emendas, estabelece
20 metas, além de dezenas de diretrizes destinadas a melhorar os diversos
índices do Brasil na área da Educação. Além disso, a proposta trata
da erradicação do analfabetismo; da superação das desigualdades
educacionais; da formação para o trabalho; da promoção humanística,
científica e tecnológica do País; valorização dos profissionais da educação;
dentre outros.
No entanto, o que ganha destaque entre os debates do Congresso é o
percentual de investimentos para dar conta de tudo isso. No relatório da
comissão especial, o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) alterou um pouco
a sugestão do Governo e, ao invés de usar 7% dos recursos do Produto
Interno Bruno (PIB) para financiar a Educação no Brasil, - índice proposto
na mensagem original - ele sugere um intervalo entre 7,5% e 8%, o que
ainda desagrada a muitos, que defendem 10%.
Avanços
"Nas metas pré-estabelecidas houve avanços, mas não adianta nós termos
os avanços em termos de metas e objetivos se não dermos as condições
orçamentárias para a execução nas três instâncias: municípios, estados
e União", reclamou o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PMDB),
lembrando a mais recente preocupação dos prefeitos cearenses em relação
à Educação, que é a de pagar o novo piso nacional instituído pelo MEC,
reajustado em quase 22% do atual.O tucano explica que muitos gestores
não têm condições de arcar com as despesas do pagamento do piso nacional.
"O prefeito vai ter que deixar de fazer alguma coisa importante para poder
pagar o salário, que é justificável, dos professores do ensino público.
Então há uma dissonância, e isso vai gerar piora nos indicadores", disse
Gomes de Matos durante entrevista ao Diário do Nordeste.
Solução
A solução diante dessa questão, segundo o deputado federal Danilo Forte
(PMDB) pode estar na distribuição dos royalties do petróleo, que também
ainda aguada votação no Congresso Nacional. O parlamentar diz que os
prefeitos estão "sacrificados" por não darem conseguirem pagar as contas
de todas as demandas e cobra maior agilidade para redistribuir os royalties,
o que pode poderá ajudar os gestores.
Para ele, o anúncio do novo piso dos professores "inevitavelmente terá
repercussão na votação do PNE". Por isso, Danilo lembra a mobilização
do PMDB em relação ao tema. "O piso é mais uma demanda a ser
gerada e o que pode acontecer é se estipular um prazo para a
execução física do que o PNE determinar para se chegar a alguma
solução econômica", ressaltou.
Financiar
O deputado federal Artur Bruno (PT) avisa, porém, que o Governo
conseguirá financiar as estratégias propostas no Plano, embora
reconheça como legítima as aspirações dos movimentos que
reivindicam maior percentual. "Todas as metas são quantificáveis,
inclusive a previsão de investimento para cada meta. Claro que
mesmo que o Governo prove que 7% ou 8% é o suficiente,
nós vamos querer mais por que dinheiro para a Educação
nunca é demais", diz.
Questionado sobre as iniciativas do PNE sobre as quais o Ceará
ganhará grandes benefícios, Bruno citou as meta para educação
profissional, que é de triplicar o número de vagas até dez anos
após aprovação e a meta de duplicar as vagas de ensino superior.
"Isso repercutirá muito na educação pública do Ceará", explicou
Bruno, lembrando que o Estado serviu de modelo ao mostrar q
ue está alfabetizando crianças com 7 anos, enquanto o PNE tinha
como meta para isso os 8 anos de idade.
Otimista
Enquanto isso, o deputado Eudes Xavier se mostra otimista em relação
à votação do PNE e acredita que a discussão em torno do novo piso
dos professores não deverá atrapalhar a aprovação do Plano.
O petista defende um investimento de 10% do PIB na Educação,
mas afirma que, caso isso não seja possível, é importante que o
Congresso trabalhe em torno de um consenso que possa "ampliar
investimentos e vá melhorando os índices da Educação no Brasil".
Eudes Xavier ainda lembrou o ´Movimento Todos pela Educação´
afirmando que os integrantes do grupo têm feito uma "pressão positiva"
sobre as bancadas da Câmara Federal em relação ao Plano Nacional
de Educação. "Eu aposto na possibilidade do PNE ser votado neste semestre,
até mesmo porque há uma necessidade real do plano ser aprovado
para se dar mais suporte e valorização aos professores, por exemplo",
ressaltou.
FIQUE POR DENTRO
Proposta tramita no Congresso há quase dois anos
O Plano Nacional de Educação (PNE) foi enviado à Câmara dos Deputados
em 2010 com as metas relacionadas ao intervalo de anos 2011-2020,
mas nunca houve consenso entre os parlamentares para a aprovação
da matéria. Agora, com quase dois anos de tramitação no Congresso Nacional,
a pressa de alguns partidos para aprovarem o PNE até o fim de junho
ocorre porque, com o início da campanha eleitoral deste ano, no próximo
mês de julho, grande parte dos parlamentares deverá se dedicar
a campanhas próprias ou de seus aliados nas bases eleitorais,
e alguns trabalhos do Legislativo Federal serão deixados de lado.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Rio+20: sociedade civil realiza a Cúpula dos Povos
Entre 15 e 23 de junho deste ano, ocorrerá no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, a Cúpula dos Povos. A sociedade civil global, organizações, coletivos e movimentos sociais ocuparão o aterro para propor uma nova forma de se viver no planeta, em solidariedade, contra a mercantilização da natureza e em defesa dos bens comuns.
A Cúpula dos Povos ocorrerá de forma paralela à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A reunião oficial marca os 20 anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92 ou Eco 92).
A pauta prevista para a Rio+20 oficial, a chamada “economia verde” e a institucionalidade global, é considerada pelos organizadores da Cúpula como insatisfatória para lidar com a crise do planeta, causada pelos modelos de produção e consumo capitalistas.
Para enfrentar os desafios dessa crise sistêmica, a Cúpula dos Povos não será apenas um grande evento. Trata-se de um processo de acúmulos históricos e convergências das lutas locais, regionais e globais, que têm como marco político a luta anticapitalista, classista, antirracista, antipatriarcal e anti-homofóbica.
A Cúpula dos Povos quer, assim, transformar o momento da Rio+20 em uma oportunidade para tratar dos graves problemas enfrentados pela humanidade e demonstrar a força política dos povos organizados. “Venha reinventar o mundo” é o convite à participação para as organizações e movimentos sociais do Brasil e do mundo. A convocatória global para a Cúpula foi realizada durante o Fórum Social Temático, realizado em janeiro, em Porto Alegre (RS).
A ideia é que a Assembleia Permanente dos Povos, o principal fórum político da Cúpula, se organize em torno de três eixos e debata as causas estruturais da atual crise civilizatória, sem fragmentá-la em crises específicas – energética, financeira, ambiental, alimentar. Com isso, espera-se afirmar paradigmas novos e alternativos construídos pelos povos e apontar a agenda política para o próximo período. O grupo de trabalho sobre metodologia vai propor a melhor forma de organizar esse debate e de afirmar novos paradigmas.
Programação
15 e 16 de junho: Atividades organizadas pelos movimentos sociais locais, que estão em luta permanente de resistência aos impactos das grandes obras.
17 de junho: Marcha de abertura da Cúpula dos Povos.
18 e 19 de junho: Atividades autogestionadas e Assembleia Permanente dos Povos.
20 de junho: Dia de Mobilização Internacional. Uma grande manifestação no Rio de Janeiro e em várias cidades do Brasil e do mundo para expressar a luta dos povos contra a mercantilização da natureza e em defesa dos bens comuns
21 e 22 de junho: Atividades autogestionadas e Assembleia Permanente dos Povos.
23 de junho: Mensagem final da Cúpula dos Povos, que expresse os acúmulos e acordos construídos pelos povos em luta por justiça social e ambiental.
Fonte: Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)
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