quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

11 DE DEZEMBRO DE 2011 - 8H24 

Seminário do Ipea discute PNE na quarta, em Brasília



Um seminário marcado para quarta-feira (14) vai abordar Financiamento da educação pública no Plano Nacional de Educação (2011-2020), em discussão na Comissão Especial da Câmara. O evento será das 9h às 17h, na sede do instituto, em Brasília (DF), e contará com a presença de parlamentares, pesquisadores e representantes de movimentos sociais como Daniel Iliescu, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). O ministro da Educação, Fernando Haddad, foi convidado mas ainda não confirmou.



A atividade é promovida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) e tem como objetivo de reunir representantes do governo e entidades do setor para discutir as propostas apresentadas para o PNE, especialmente os mecanismos de financiamento da expansão da educação pública no Brasil.
 
O projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE) para vigorar de 2011 a 2020, enviado pelo governo federal ao Congresso em 15 de dezembro de 2010, prevê dez diretrizes e 20 metas que orientarão o planejamento da educação no país.
 
A participação de Haddad está prevista na  mesa de abertura, juntamente com  o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. Em seguida acontece a primeira mesa de discussão abordará o financiamento da educação pública no plano, e terá participação do deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), de Jorge Abrahão de Castro, do Ipea e de Eliza Ferreira, da Anped.

Outra mesa falará sobre o financiamento da educação sob o ponto de vista das entidades, onde o presidente da UNE participará, além de representantes de outros movimentos como Cleuza Repulho, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), e também secretária de Educação de São Bernardo do Campo (SP); e Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (CNDE). 

A terceira e última mesa ocorrerá no final da tarde com o enfoque: investimento em educação pública e desenvolvimento nacional. Participarão Marcio Pochmann, Nelson Amaral, da Anped e Luciana Acioly, do Ipea.

Os intereressados em participar podem se inscrever, gratuitamente, pelo email eventos@ipea.gov.br . O endereço da sede do Ipea em Brasília é: Brasília, SBS, Qd. 1, Bloco J, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo.

da redação com informações do Ipea

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Quem ensina sempre aprende




Arnaldo Niskier
A frase tanto pode ser atribuída a Anísio Teixeira quanto a Guimarães Rosa. Ambos, em tempos distintos, afirmaram que quem ensina sempre aprende. É uma realidade indiscutível.


Com a experiência de mais de 55 anos de magistério, posso afiançar que o ato de lecionar, de forma consciente, obriga o professor a uma preparação prévia e contínua. Deve estar atualizado, inclusive para enfrentar com sucesso as demandas em classe dos seus alunos, hoje às voltas com as múltiplas informações da televisão e dos computadores.


O tema foi objeto de um Seminário para 400 professores e gestores da rede privada, promovido pelo Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva, no Hotel Othon do Rio de Janeiro. O encontro de educadores foi balizado pela frase “Venha ensinar, aprender e compartilhar saberes”, objetivo plenamente alcançado pelo evento.


Na fala inaugural – com muita propriedade, dada a sua longa experiência –, o professor José Arnaldo Favaretto, especialista em Biologia e fundador do Sistema Ético, confessando-se “apaixonado pela educação”, defendeu a existência de uma escola mais completa e inclusiva. Citou diversos autores brasileiros, demonstrando o seu grande apreço pela leitura, mas revelou a grande dificuldade com que se deparam os mestres: eles devem ensinar hoje o que não aprenderam na escola. O conhecimento dobra a cada cinco anos e, parafraseando Guimarães Rosa, “hoje já é amanhã”.


Se o professor não tiver uma atualização permanente (e haja tempo para isso), perderá a batalha da eficiência. Haverá alunos com conhecimentos mais avançados – e isso provoca uma situação incômoda em sala de aula. Vivemos um mundo de imersão digital, querendo ou não, como disse o professor Favaretto, com as suas características de portabilidade, interatividade, conectividade e multifuncionalidade. Quem não estiver preparado para isso, terá dificuldades talvez insuperáveis para exercer com brilho a sua missão.


Veio à tona o comentário sobre os avanços palpáveis da tecnologia. O orador tomou emprestado um exemplo do escritor Carlos Heitor Cony, para reforço da sua argumentação: “Tecnologia é como o automóvel: torna o caminhar mais fácil, mas não aponta o caminho”. Aí é que entra o papel do professor e a sua responsabilidade. Ele não pode ser culpado se a escola fracassa em sua missão de educar, como querem alguns.


Nem o problema é tão simples que se resolva com maiores salários. Pagar mais é uma velha reivindicação, justa, mas a importância está também na melhoria da formação dos mestres. Não cabe a discussão do que deve vir primeiro. Talvez haja uma concomitância nessas duas vertentes, reconhecido que uma boa parte dos professores frequenta cursos deficientes, retrógrados, com conhecimentos envelhecidos e repetitivos. Nutrimos grandes esperanças na renovação dos cursos de formação de professores.

por: Arnaldo Niskier é Doutor em Educação, membro da Academia Brasileira de Letras e presidente do CIEE/RJ

sábado, 3 de dezembro de 2011

Você sabia? Dia Nacional de Educação a Distância

Dia 27 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Educação a Distância criado em 2003 pela a ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância.

"A educação a distância no Brasil começou a ganhar forma e espaço em 1996 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), sendo regulamentada através de vários Decretos. Um dos pontos mais importantes está no artigo número 80 da lei onde o poder público se compromete em incentivar o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância.

Hoje há várias modalidades de cursos EAD disponíveis, comoGraduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo), Pós-Graduação (Scricto e Lato Sensu), Sequenciais e Extensão."
 Portal Universidade

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"Intencional, sistemática, constante e obrigatória."


"[...] a escola é um local privilegiado para a promoção da igualdade e a eliminação de toda forma de discriminação e por possibilitar em seu espaço físico a convivência de pessoas com diferentes origens étnico-raciais, culturais e religiosa, a sua atuação neste sentido deve ser intencional, sistemática, constante e obrigatória”.
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)